domingo, 1 de maio de 2011

Introdução

Durante as aulas de sociologia, viemos discutindo sobre o conceito do jovem, seu impacto na sociedade e seus movimentos revolucionarios que mudaram a historia.
Uma area na qual o jovem teve grande contribuição foi a área política, durante as década de 60 e 70. O movimento estudantil por exemplo teve um grande impacto pois posicionavam-se, defendendo os direitos de nossa sociedade, transformando a realidade em que viviam e contribuindo ativamente na construção de um país melhor.Na ditadura militar os estudantes foram à linha de frente das organizações que lutavam contra o regime e foram decisivos para o processo deredemocratização no país. Dispondo de inúmeras organizações representativas dos estudantes (os DCEs: diretórios centrais estudantis), estadual (as UEEs: uniões estaduais dos estudantes) e nacional (representada pela UNE: União Nacional dos Estudantes

Movimento Punk

Em meados da década de 70 o mundo se encontrava no auge da guerra fria, e uma Europa de pós-guerra, em constantes transformações sociais, se encontrava em uma formação de movimentos de transformações sociais, e foi lá, na Inglaterra, que surgiu um dos movimentos mais importantes deste século: O movimento Punk
 
Jovens, marginalizados pela sociedade, pobres e desempregados, começam a chocar a sociedade pelo seu modo agressivo de ser, de se vestir, e de agir. Tudo é contestação para os Punks, eles defendiam o Anarquismo (ausencia de ordem) e a liberdade individual, e manifestavam a sua rebeldia contra a hipocrisia, os privilégios, a sociedade conformista, as desigualdades sociais.
A primeira manifestação genuinamente punk, no entanto, o estilo punk rock, surge primeiro nos Estados Unidos com a banda The Ramones por volta de 1974 e é caracterizada por um revivalismo da cultura rock and roll (músicas curtas, simples e dançantes) e do estilo rocker/greaser(jaquetas de couro estilo motociclista, camiseta branca, calça jeans, tênis e o culto a juventude, diversão e rebeldia).Jovens, marginalizados pela sociedade, pobres e desempregados, começam a chocar a sociedade pelo seu modo agressivo de ser, de se vestir, e de agir. Tudo é contestação para os Punks, eles defendiam o Anarquismo e a liberdade individual, e manifestavam a sua rebeldia contra a hipocrisia, os privilégios, a sociedade conformista, as desigualdades sociais.


O estilo punk pode ser reconhecido pela combinação de alguns elementos considerados típicos (alfinetes, patches, lenços à mostra no bolso traseiro da calça, calças jeans rasgadas, calças pretas justas, jaquetas de couro com rebites e mensagens inscritas nas costas, coturnos, piercings, all star, correntes, corte de cabelo moicano,(colorido ou espetado) ou Spike (espetado dos lados, atrás e em cima) e em alguns casos lápis ou sombra no olho, sendo esta combinação aleatória ou de acordo com combinações comuns à certos sub-gêneros punk, ou ainda o reconhecimento pode ser pelo uso de uma aparência que seja desleixada, "artesanalmente" adaptada e que carregue alguma sugestão ou similaridade com o punk sem necessariamente utilizar os itens tradicionais do estilo.A moda punk, em sua maioria, é deliberadamente contrastante com a moda atual e por vezes apresenta elementos contestadores ou ofensivos aos valores aceitos socialmente —no entanto um número considerável de punks e alguns sub-gêneros apresentam uma aparência menos chamativa.Há também indivíduos intimamente ligados a esta cultura que não têm nenhum interesse ou deliberadamente se recusam a desenvolver uma aparência punk, em geral motivados pelas diversas críticas que a moda punk recebeu durante sua história

Contracultura

O movimento da contracultura teve seu auge na década de 60. A contracultura é um ideário altercador que questiona valores centrais atuais e estabelicido na cultura ocidental, o que caracteriza as pessoas que fazem parte desse movimento, sendo na maior parte das vezes excluidas socialmente e que não se adaptam às visões aceitas pelo mundo. 
O movimento de contracultura pode ser considerado como o “grito” de pessoas que não estão estão satisfeitas com o que é imposto pela sociedade, e atravez de atitudes, modos de se vestir, pensamentos demonstram sua insatisfacao, mostrando suas ideias de paz e felicidade nao aceitas pelo resto da sociedade.
“De um lado, o termo contracultura pode se referir ao conjunto de movimentos de rebelião da juventude [...] que marcaram os anos 60: o movimento hippie, a música rock, uma certa movimentação nas universidades, viagens de mochila, drogas e assim por diante. [...] Trata-se, então, de um fenômeno datado e situado historicamente e que, embora muito próximo de nós, já faz parte do passado”. [...] “De outro lado, o mesmo termo pode também se referir a alguma coisa mais geral, mais abstrata, um certo espírito, um certo modo de contestação, de enfrentamento diante da ordem vigente, de caráter profundamente radical e bastante estranho às forças mais tradicionais de oposição a esta mesma ordem dominante. Um tipo de crítica anárquica – esta parece ser a palavra-chave – que, de certa maneira, ‘rompe com as regras do jogo’ em termos de modo de se fazer oposição a uma determinada situação. [...] Uma contracultura, entendida assim, reaparece de tempos em tempos, em diferentes épocas e situações, e costuma ter um papel fortemente revigorador da crítica social." (Pereira, 1992, p. 20).






A contracultura tem como caracteristicas os tais principios :
- valorização da natureza;
- vida comunitária;
- luta pela paz (contra as guerras, conflitos e qualquer tipo de repressão);
- vegetarianismo: busca de uma alimentação natural;
- respeito às minorias raciais e culturais;
- experiência com drogas psicodélicas,
- liberdade nos relacionamentos sexuais e amorosos,
- anticonsumismo
- aproximação das práticas religiosas orientais, principalmente do budismo;
- crítica aos meios de comunicação de massa como, por exemplo, a televisão;
- discordância com os princípios do capitalismo e economia de mercado


terça-feira, 12 de abril de 2011

Tropicalismo

Grandes idéias foram censuradas junto com seus pensadores durante o regime militar, mas essa repressão chegou há um limite, gerando um movimento contra revolucionário, chamado tropicalismo. 
Esse movimento mudou a bossa nova e criou um novo ritmo MPB, um ritmo sem preconceitos, que unia homens e mulheres, e nao distinguia raça, cor, sexo ou qualquer coisa que possa distinguir um ser humano.A partir dai foram criandas música com desabafos e críticas.
Alguns dos principais representantes do movimento : 



















domingo, 10 de abril de 2011

Passeata dos Cem Mil

No dia 26 de junho de 1968, cerca de cem mil pessoas ocuparam as ruas do centro do Rio de Janeiro e realizaram o mais importante protesto contra a ditadura militar a passeata dos Cem Mil, que reuniu artistas, estudantes, jornalistas e a população em geral, em manifesto contra os abusos dos militares.



O Movimento Estudantil

O movimento estudantil, não foi considerado um movimento popular e sim um movimento de massa. É a expressão política dos grupos que interferem no sistema político de um modo geral e não só a visão ideológica de uma classe social, composta principalmente pelos burgueses. Em 1967, no Brasil, por conta da ditadura militar, esse movimento reorganiza se como um grupo que se opunha a política. Sua grande capacidade de organização teve resultado na passeata dos Cem Mil, em 1968.


Ditadura Militar

A ditadura militar foi um período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil, entre 1964 a 1985. Caracteriza-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão a quem era contra o regime militar.



O Golpe Militar de 1964: O Golpe Militar de 1964 diz respeito ao evento que ocorreu no dia 31 de março de 1964 no Brasil, com um golpe de estado que encerrou o governo do presidente João Belchior Marques Goulart, mais conhecido como Jango. A partir de então, a ditadura militar no país havia começado após os militares assumirem o poder.

Governo Castello Branco (1964-1967): Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da República no dia 15 de abril de 1964. Ele dizia defender a democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição autoritária
Governo Costa e Silva (1967-1969): Em 1967, assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva, após ser eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. A UNE (União Nacional dos 11
Governo da Junta Militar: (31/8/1969-30/10/1969): Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica). 
Governo Medici (1969-1974): Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Medici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como "anos de chumbo". A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país.
Governo Geisel (1974-1979): Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à democracia.

Abaixo, temos um hino contra a ditadura militar de Geraldo Vandré, um compositor brasileiro : 

 

Música:"Pra não dizer que não falei das flores" 
Composição: Geraldo Vandré

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)

Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(4x)